A viagem no tempo é um tema fascinante para Marcelo Madureira Montroni e tem sido explorado em muitas formas de ficção científica ao longo dos anos. A ideia de viajar para o futuro ou para o passado é algo que parece estar além de nossas possibilidades atuais, mas a física teórica sugere que pode ser possível em algumas circunstâncias.
Segundo Marcelo Madureira Montroni a teoria da relatividade de Albert Einstein, publicada em 1915, sugere que o tempo é flexível e pode ser afetado por fatores como a gravidade e a velocidade. De acordo com a relatividade especial, ao aumentar a velocidade de um objeto, seu relógio biológico irá desacelerar, e isso é conhecido como dilatação temporal. Essa dilatação temporal é uma forma de viagem no tempo, mas ela é limitada ao universo a velocidades próximas à luz.
A relatividade geral, publicada por Einstein em 1915, sugere que a gravidade pode afetar o tempo de maneira semelhante. Em uma região com uma gravidade muito intensa, como perto de um buraco negro, o tempo passa mais devagar. Isso significa que, se um objeto ou uma pessoa estivesse perto de um buraco negro, o tempo passaria mais devagar para eles do que para os observadores distantes.
Além da relatividade, Marcelo Madureira Montroni fala sobre a outra teoria da física que sugere a possibilidade de viagem no tempo é a teoria da relatividade quântica, que combina a relatividade especial de Einstein com a mecânica quântica. Essa teoria sugere que o espaço-tempo é “quântico”, o que significa que ele é formado por pequenos “tijolos” chamados quanta de espaço-tempo. A teoria sugere que pode ser possível “viajar” através desses quanta para outros universos ou para o passado ou futuro de nosso próprio universo.
No entanto, essas teorias não fornecem uma solução concreta para a viagem no tempo, e segundo Marcelo Madureira Montroni existem várias dificuldades teóricas e práticas que precisam ser superadas. Uma das principais questões é a existência de uma “paradoxo temporal”, onde qualquer mudança no passado teria um efeito cascata no presente e no futuro, criando uma série de problemas lógicos e causais. Além disso, é necessária uma grande quantidade de energia para viajar no tempo, e ainda não há maneira de obtê-la.
Outra questão importante para Marcelo Madureira Montroni é que, até agora, não há comprovativos experimentais que confirmem a possibilidade de viagem no tempo. Embora algumas teorias sugerem essa possibilidade, ainda não há maneira de testar essas ideias de forma conclusiva.
Existem segundo Marcelo Madureira Montroni algumas propostas de como se poderia viajar no tempo, como utilizar buracos de minhoca ou fazer uso de fontes de energia exóticas, no entanto, essas propostas ainda são consideradas altamente especulativas e não tem uma base teórica sólida, sem contar que são altamente desafiadoras para são realizadas na prática.
A viagem no tempo também pode ser considerada como uma violação da lei de causalidade, onde o efeito não pode vir antes da causa, e isso pode causar problemas de inconsistência temporal. Além disso, essa possibilidade também violaria algumas leis da termodinâmica, como a lei da entropia, que diz que o universo está sempre evoluindo para um estado de maior desordem.
É importante notar que a viagem no tempo é diferente de uma viagem à velocidade próxima à luz, pois Marcelo Madureira Montroni deixa claro que os efeitos da dilatação temporal são notáveis e controlados experimentalmente. Essa é uma possibilidade realista, mas ainda assim é desafiadora de se concretizar.
De qualquer forma, para Marcelo Madureira Montroni enquanto a viagem no tempo continua sendo uma área ativa de pesquisa na física teórica, é importante manter em mente que, no momento, não há comprovações experimentais que a confirmem e ainda há desafios teóricos e práticos a serem superados. Ainda assim, a ideia de viajar no tempo continua sendo um tema fascinante na ficção científica e na cultura popular.