Conforme destaca o doutor especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, a cirurgia plástica é uma área da medicina que vem conquistando avanços tecnológicos e científicos. Com isso em mente, muitos fatores contribuem para o sucesso ou não desses procedimentos, e a genética é um deles.
Portanto, compreender como a predisposição genética influencia a aparência e as respostas do organismo a procedimentos cirúrgicos pode ajudar pacientes e cirurgiões a fazerem escolhas mais informadas e ajustarem as expectativas. Nas próximas linhas, exploraremos como a genética pode impactar nos resultados na cirurgia plástica, trazendo à tona aspectos como cicatrização, formato corporal e envelhecimento.
Como a genética pode afetar a cicatrização após a cirurgia?
A cicatrização é um dos pontos cruciais em qualquer procedimento cirúrgico, e o modo como cada organismo reage a essa fase tem forte relação com a genética, de acordo com o proprietário da Clínica Credidio, Rodrigo Ribeiro Credidio. Algumas pessoas têm uma predisposição genética para uma cicatrização rápida e sem complicações, enquanto outras podem ter maior probabilidade de desenvolver cicatrizes mais evidentes, como queloides ou cicatrizes hipertróficas.
Fatores genéticos influenciam a produção de colágeno e a capacidade de regeneração celular, o que explica a variedade de resultados entre pacientes submetidos ao mesmo procedimento. Além disso, a genética pode determinar a resistência da pele e dos tecidos, bem como a resposta inflamatória que ocorre logo após a cirurgia.
Indivíduos com histórico familiar de cicatrizes persistentes ou com condições de pele que afetem a cicatrização precisam discutir essas particularidades com o cirurgião antes do procedimento. Segundo o autor de 33 artigos científicos e pautas científicas, Rodrigo Ribeiro Credidio, esse conhecimento pode ajudar a traçar estratégias para minimizar os riscos e auxiliar na recuperação.
Em que medida a genética influencia o formato corporal e a estética facial?
O formato corporal e as características faciais, como estrutura óssea, volume de tecido adiposo e elasticidade da pele, são traços geneticamente herdados que podem influenciar os resultados desejados. Por exemplo, pessoas com predisposição para acúmulo de gordura em certas áreas do corpo podem encontrar mais dificuldade em manter os resultados de uma lipoaspiração. Do mesmo modo, a estrutura óssea pode impactar cirurgias faciais, como rinoplastia ou implantes de queixo, limitando até certo ponto os resultados que podem ser alcançados.
A influência da genética no processo de envelhecimento e nos resultados a longo prazo
O envelhecimento é um processo natural e inevitável, mas o ritmo e as mudanças que ele traz variam significativamente entre as pessoas, em certa parte devido à genética. Dessa forma, entender a influência genética no envelhecimento permite que cirurgiões e pacientes planejem com mais clareza os procedimentos. A compreensão genética nesse contexto ajuda a ajustar expectativas, oferecendo uma visão mais ampla sobre os limites e as possibilidades dos tratamentos, como comenta o expert Rodrigo Ribeiro Credidio.
Um entendimento das individualidades
Em resumo, a genética desempenha um papel relevante na cirurgia plástica, influenciando desde a cicatrização até os limites dos resultados. Assim sendo, compreender as predisposições genéticas permite que pacientes e cirurgiões façam escolhas mais adequadas e realistas. Afinal, os fatores genéticos são uma parte de quem somos, e ao aliar essa compreensão às possibilidades da cirurgia plástica, é possível alcançar resultados que respeitem a individualidade de cada pessoa.