Gilmara Tomadoce enfatiza a importância de integrar o alongamento à rotina de exercícios. Segundo a especialista, negligenciar essa etapa pode comprometer significativamente a recuperação muscular e, consequentemente, os resultados do seu treino. Portanto, entender como o alongamento pós-treino atua na regeneração das fibras musculares é crucial para otimizar seu desempenho e bem-estar geral.
Alongar após o exercício realmente acelera a regeneração muscular?
Conforme estudos, o alongamento pós-treino desempenha um papel importante na redução da tensão muscular acumulada durante o exercício. Isso ocorre porque os movimentos suaves e controlados ajudam a dissipar o acúmulo de ácido lático e outros metabólitos que contribuem para a sensação de dor e fadiga. Dessa forma, ao promover uma melhor circulação sanguínea na área alongada, o alongamento facilita a chegada de nutrientes essenciais para a reparação das microlesões nas fibras musculares.
Ademais, a prática regular de alongamentos após o treino contribui para a melhora da flexibilidade e da amplitude de movimento a longo prazo. Consequentemente, músculos mais flexíveis tendem a sofrer menos microlesões durante os exercícios subsequentes, o que, por sua vez, otimiza o processo de recuperação. Gilmara Tomadoce ressalta que a consistência é chave para colher os benefícios do alongamento na regeneração muscular e na prevenção de lesões.
De que maneira o alongamento contribui para a diminuição das dores musculares tardias?
Similarmente ao seu efeito na redução da tensão imediata, o alongamento pós-treino também auxilia na diminuição da intensidade e duração das dores musculares de início tardio (DMIT). Isso se deve à sua capacidade de melhorar o fluxo sanguíneo e linfático, o que ajuda a remover os subprodutos inflamatórios que contribuem para a dor. Dessa maneira, ao aliviar a rigidez e a sensibilidade muscular, o alongamento permite um retorno mais rápido e confortável às atividades físicas.

Além disso, ao promover o relaxamento muscular e a redução do tônus, o alongamento pós-exercício pode influenciar positivamente o sistema nervoso. Por conseguinte, essa ação contribui para a diminuição da percepção da dor e acelera o processo de recuperação. Gilmara Tomadoce sugere incorporar alongamentos específicos para os grupos musculares mais exigidos no treino, visando uma recuperação mais eficaz e um menor desconforto nos dias seguintes.
Quais os tipos de alongamento mais indicados para a recuperação pós-treino?
Conforme sugere a fisioterapeuta, os alongamentos estáticos, mantidos por um período de 20 a 30 segundos, são geralmente os mais indicados para a fase pós-treino. Esses alongamentos permitem um relaxamento gradual das fibras musculares e um aumento da flexibilidade sem sobrecarregar os músculos já fatigados. Exemplos incluem alongamentos para isquiotibiais, quadríceps, panturrilhas, peitorais e dorsais.
Além disso, algumas técnicas de liberação miofascial. Essa prática ajuda a aliviar pontos de tensão e nós musculares, melhorando a circulação e a flexibilidade. Portanto, combinar alongamentos suaves com a liberação miofascial pode potencializar os benefícios para a regeneração muscular e o bem-estar geral, conforme aponta Gilmara Tomadoce.
Em suma, o alongamento pós-treino é uma prática valiosa que contribui significativamente para a recuperação muscular, acelerando a regeneração das fibras, diminuindo as dores tardias e melhorando a flexibilidade. Integrar essa etapa à sua rotina de exercícios, seguindo as orientações de especialistas como Gilmara Tomadoce, é fundamental para otimizar seus resultados e garantir um corpo mais saudável e preparado para os próximos desafios.
Autor: Julya Matroxy